[…] marrom de abreu é daqueles poetas cirurgiões às avessas. não estanca, não cura, não tira o tumor e não arranca a enfermidade. muito pelo contrário, ele cavuca, ele mexe na ferida, nos mói e nos abre com o bisturi de suas palavras. nada melhor na literatura do que um poeta que incomoda, que vira calo dos leitores, que coloca a gente pra pensar enquanto fuma um cigarro na janela da sala ou toma aquele café da manhã demorado.
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Felipe Pauluk
Vermelho cala frio é uma obra sincera, despida, sem amarras, livre pra cair sem paraquedas dentro de você.