André Breton, em 1924, definira o homem como “um sonhador definitivo”. Hoje, quase um século depois, essa alcunha surreal ainda não fez sentido. Assim, triunfou em seus objetivos. Neste livro encontra-se a arte sem maniota, a revolução hiperálgica de como a poesia é poliglota em metonímia; sensorial ao extremo do tato. Destarte, um urro escrito a muitos se manifesta nestas páginas, definem o homem pelo viés de Juan Toro, o sonhador definitivo. O personagem principal do grito vanguardista aqui é reconhecido sem amarras, mas com amarras, uma barata que sobrevive mesmo quando pisada, é assim que este livro protesta.
R$23,90
Juan Toro (1991-), parte chileno e parte brasileiro. Assalariado e poeta-escritor, mestre em estudos literários e militante em movimentos sociais. Obras poéticas publicadas: Estado de Poesia e Prosa (2014), Puxando a Rede (2014), Nacadema (2015), Ação Direta (2018).